sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Notícias da Feira

06.11.2008
Anna Cláudia Ramos conta como tudo começou


As crianças que estiveram no Teatro Sancho Pança, assistindo O Autor no Palco, conheceram um pouco mais da trajetória da escritora Anna Cláudia Ramos. Na ocasião, os pequenos também puderam fazer perguntas relacionadas às obras da autora.

A carioca Anna falou, para os pequenos amantes da leitura, que desde pequena gostava de brincar de faz de conta e que, esse, era o primeiro sinal de que seria escritora. “Tudo o que a vida não me dava, eu inventava”, relembra. A idéia de se tornar escritora foi intensificada, ainda criança, quando leu A Bolsa Amarela. Segundo ela, a personagem principal que se chamava Raquel queria escrever um livro, grande e menino. “Acho que pelo fato de ver meu irmão se divertindo, querer me tornar grande e amar redação fizeram com esses conceitos ficassem registrados na minha memória”, conta.

Depois, essa paixão pela escrita ficou adormecida, até que, na adolescência voltou com força total. Anna decidiu então cursar Letras na PUC do Rio de Janeiro. Neste tempo, decidiu que direcionaria suas obras para a literatura infantil e juvenil, porque considerava um desafio conseguir se comunicar com esse público.

Entre as obras de Anna destacam-se a coleção Todo mundo tem.... dividida em Casa, Medo, Família e Amigo voltado para crianças. Já sempre por perto é destinado aos adolescentes e centrado no tema da homossexualidade juvenil.


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06.11.2008
Ducha das Letras recebe Cristian Davi
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Autor de livros como “Mão Dupla” e “O Rei e o Camaleão”, Christian Davi conversou com estudantes na Ducha das Letras sobre suas obras e a importância da leitura. “Acostumem-se a ler aquilo que não estão acostumados a ler, a se proporem desafios diferentes”, recomendou.

Entre ouras dicas para os jovens, Davi aconselhou a platéia que obras como “Guerra dos Mundos”, “Diário da Princesa” e “Harry Potter” são ótimas opções para os jovens. “O importante é experimentar e ler aquilo que se gosta”, afirmou. Sugeriu, ainda, autores de literatura infanto-juvenil como Marcelo Carneiro da Cunha, Caio Riter e Luis Dill.

Sobre a obra Mão Dupla
Após um infeliz acontecimento, o jovem Tiago tem sua vida transformada. Ao ver-se diante - ou no centro - de tantas transformações, precisa buscar uma forma de entender o que a vida lhe tirou. Precisa encarar o dia-a-dia de um jeito diferente. Novo olhar sobre o já vivido? Ao buscar(-se), encontra novos caminhos e uma surpresa boa: há muitas possibilidades de ser, de viver, de se relacionar com os outros e de olhar para si mesmo.

Numa narrativa rápida, o autor revela toda a angústia de um adolescente que precisa encarar a vida à bordo de um corpo diferente, corpo no qual falta um pedaço. Esse, o “grilo”: em plena adolescência, fase de inseguranças e dúvidas, Tiago precisa enfrentar, ainda, o medo de não ser aceito e de não conseguir encontrar seu lugar no mundo.


Fonte: Divulgação/ Feira do livro

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